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24 de agosto de 2014

Confira: Segundo dia da Bienal do Livro de São Paulo


Oi, gente! Aqui estamos novamente para continuar a cobertura da 23ª Bienal do Livro de São Paulo, que está acontecendo nesse final de semana e na próxima, no Anhembi. Sexta foi um dia relax, de bater perna tranquilamente e zapear pelos estandes atrás dos melhores preços (confira o post anterior AQUI). Ontem, sábado porém, a Bienal pareceu querer contestar todas a minhas opiniões positivas sobre o evento e transformar o local no Armagedon. Antes de começar, já quero deixar claro que desisti da programação querida desse domingo, porque não quis passar novamente pelo que passei nesse sábado.
Lembrando que os posts da Bienal são em parceria com o blog da Luana, Três Leitoras
Vou continuar os posts com descrição por tópicos, então pode vir e conferir se vale a pena se arriscar naquela terra sem leis no final de semana.



Transporte: Saí de casa as 07:30 hrs e fui de carro até o metrô mais próximo da minha casa, o Itaquera. O metrô estava tranquilo, tanto na linha 3 (vermelha), quanto na linha 1 (azul). Porém, assim que desci no na estação Tietê para pegar o transporte do evento, dei de cara com o primeiro desafio do dia: uma fila inacreditável. Dois quarteirões de fila, pessoal, em um céu ensolarado da manhã. Sem dinheiro para o táxi (que estava os olhos da cara) e com medo dos transportes não oficiais, acabei ficando na fila e esperei 1 hora e 10 minutos na fila. Na sexta feira o transporte foi mel na chupeta, e no sábado foi um inferno, mesmo com uma boa quantidade de ônibus. Além disso, na hora de ir embora, os ônibus de volta para o metrô tietê estavam em um local diferente da sexta feira, dessa vez dentro do estacionamento, próximo ao portão 2 e não na rua. Não existia nenhuma sinalização indicando o local, então acabei andando mais alguns metros até finalmente encontrá-los. Creio que o evento não esperava a quantidade de pessoas que resolveu aparecer e apesar de ser uma pessoa de coração bom, não posso tirar essa falha das mãos da organização da Bienal.



Entrada/bilheteria: Na chegada ao Anhembi, não passei pela bilheteria, porque o ônibus parou dentro do estacionamento. Porém, o destino, nada contente com o meu já grande cansaço, me deu mais uma surpresa: a fila para entrada (lembrando que eu já tinha o meu ingresso), estava gigantesca. Gastei mais 45 minutos nela. Não tinha staff nenhum indicando onde era o início da fila e nem para organizá-la, o que acabou atrapalhando a passagem de carros no estacionamento. Na saída, porém, passei em frente a bilheteria, e as 16:00 hrs, a fila ainda estava carregada, como vocês podem ver na imagem.






Estrutura: Comportou todo mundo. Porém, banheiros, área de alimentação, estandes e corredores não deram conta. Não dava para andar direito, com a quantidade de pessoas e as filas para entrada em estandes e para sessões de autógrafos, que ficavam do lado de fora e atrapalharam muito a circulação. Algumas pessoas cansadas acabaram ficando pelo chão mesmo, naquelas beiradinhas livres dos estandes e também atrapalharam um pouco quem queria passar. Os estandes estavam lotados, com filas de caixa enormes e o pior problema de organização, na minha opinião, máquinas de cartão sem fio, daquelas que precisam de sinal para funcionar. Diferente da sexta feira, não existia sinal nenhum no local, nem para celular, nem para as máquinas. O que aconteceu foi que as filas para cartão de crédito/débito ficaram enormes e lentas. No estande da Universo dos Livros a moça do caixa tava jogando muita energia positiva no aparelho e tinha até gritos de comemoração quando eles funcionavam. Essa era uma questão que dava para ser prevista e que tivesse sido, seria evitada. Algumas editoras não esperavam que seus títulos fosses vender como água no deserto e acabaram ficando sem eles. A Universo dos Livros ficou só com o 1º, 2º e 4º títulos da série Os Cárpatos, porque o 3º acabou. E uma das repositoras do estande estava desesperada porque já tinha reposto os livros, eles tinham acabado no estoque e continuavam saindo loucamente.

A fila do banheiro estava como todas as outras, quilométrica, deixei para usar o banheiro do terminal rodoviário, no caminho para casa. Tirei até uma fotinho do início do fila, porque é muita gente para pouco celular.
A área de alimentação estava com filas também, demora em um momento de necessidade básica, que é comer. Quem trouxe seu lanchinho se deu bem, sentou na área com carpetes e comeu sem problemas, um dos únicos elogios que tenho para dar. 


Programação/atrações: Lá vamos nós. Saí cedo de casa porque queria uma senha para a sessão de autógrafos da Cassandra Clare, autora das séries Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais. Acabou que com as 2 horas nas filas do ônibus e entrada, quando cheguei, já não tinha senhas e fiquei sabendo graças a uma amizade de fila que, a multidão derrubou os portões e chegou a pisotear um bombeiro. Não vejo como isso é organização, então acho que os responsáveis por essa parte do evento falharam feio. Harlan Coben, Lucinda Riley e as Christina Lauren tiveram sessões de autógrafos visualmente tranquilas. Tive interesse em pegar autógrafos das autoras de Cretino Irresistível, mas como não li nenhum dos livros da série e estava muito cansada, desisti, mesmo ainda tendo senhas no estande da Universo dos Livros.

Preços: Minha dica de bater perna para conquistar melhores preços parece só valer para os dias de semana, já que andar era uma tarefa para os fortes. Os estandes que passei continuavam com os mesmos preços altos e descontos progressivos, não houveram promoções de fim de semana. Mas é sempre bom ficar de olho nos estandes de lojas, como o da Saraiva, que sempre baixam os preços próximo do final da Bienal.

Conclusão: Acho que nem a organização do evento esperava a multidão que recebeu, porém, por ser uma equipe para eventos grandes, essa falta de organização foi uma falha grande e que desanima o visitante a voltar nos outros dias de evento. A programação foi incrível, para quem chegou antes do sol nascer e não foi pisoteado e essa foi uma das grandes chateações. Não curti o segundo dia, me cansei demais, e me deparei com cenas revoltantes, como um deficiente visual tendo que empurrar as pessoas com o braço, porque elas não viam o seu cão guia e acabavam pisando nele, além dos deficientes físicos, passando perrengues com as cadeiras de rodas em meio a multidão. A palavra chave para um dos dias cheios desse jeito é compreensão.

Saldo de livros:


As dicas permanecem para qualquer dia do evento, não esqueça de conferí-las no post anterior!

Dúvidas? Elogios? Se identificou com a minha peregrinação? Deixe seu comentário!

Beijos!
Aline, Uma Leitora

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