RESENHA DE DORAMA: Romance Is a Bonus Book
Resenha: Simplesmente Ana, Marina Carvalho
Resenha: Swag, Cambria Hebert




23 de julho de 2014

Opinião de Uma Leitora: Meu Inverno em Zerolândia, Paola Predicatori


Meu Inverno em Zerolândia
Autora: Paola Predicatori
Gênero: Romance
Editora: Suma de Letras
Páginas: 184

Sinopse: Romance de estreia da italiana Paola Predicatori, Meu inverno em Zerolândia é a história de uma perda, da vida escolar conturbada e dos caminhos desajeitados e incertos que o amor pode tomar. Alessandra tem 17 anos quando sua mãe morre. Sua dor é como uma redoma e quando retorna à escola, se afasta dos amigos e vai sentar junto a Gabriel, conhecido como Zero, a nulidade da turma. Deseja apenas ser ignorada, como acontece com ele. Zero, porém, é mais interessante do que parece. Em sua falsa indiferença, é atento e sensível. É ele quem socorre Alessandra, aparecendo inesperadamente ao seu lado quando ela precisa de ajuda. Viram um par: Zero e Zeta. Aos poucos, um sentimento indefinível ganha forma entre as paredes da classe e a praia de inverno, surgindo uma história delicada e forte que mudará para sempre a vida desse casal de adolescentes. De maneira realista, Meu inverno em Zerolândia mostra a juventude italiana e seu cotidiano, em uma história dura e envolvente, capaz de mostrar que a soma de dois zeros não é zero, mas sim dois.


Alessandra perdeu sua mãe e isso a deixou desolada e sem rumo. Ver sua avó triste não melhora a situação. Ela volta para o colégio com a certeza de que não consegue enfrentar as mesmas intrigas sem sentido, assuntos fúteis e amigos falsos, então vai se sentar junto a Gabriel, vulgarmente conhecido como Zero, e tudo começa a mudar. 


1. O que achou do livro?

Como romance, deixou a desejar. Ao menos até mais da metade do livro. O que vemos é uma garota que se apaixonou perdidamente por um garoto que não dá a mínima para ela (ou, ao menos, é o que parece até a página 135) e que se apega a essa ideia, a de que ele está apaixonado por ela tanto quanto ela está apaixonada por ele, porque se não se apegar a isso, não terá nada para se segurar. O que me leva a explicar o motivo de eu ter seguido lendo Meu Inverno em Zerolândia: por causa da dor da personagem. Ela perdeu a mãe, se sente perdida, sem nada para se segurar, para se salvar. Nada realmente tem graça para ela.
A autora descreveu de uma forma única a dor. E de uma forma realista. 
Eu adorei isso.

"Morre-se também assim, acho: não se usam mais certos objetos, não se entra mais em certos aposentos. Aprisionamos o passado para que ele não nos alcance mais com o peso das lembranças."

E, a partir da página 135, o romance começou a melhorar e caminhou de uma forma realista para um final até que feliz e fugiu do clichê que muitos autores acabam caindo em romances. 
Eu gostei do rumo/final do livro. 

2. Ponto alto

Os desenhos que Zero começa a mandar para Zeta. Foi algo simples, mas que mostrou que ele notou ela, que se apegou a ela, que gostou dela e que não parou de pensar nela, mesmo um longe do outro.

"Nós nos encontramos porque eu despenquei na sua vida e depois, sei lá, surgiu uma relação que jamais começou nem terminou. Agora, porém, sinto falta de Zerolândia."


3. Ponto baixo

Duas coisas me irritaram profundamente. A primeira coisa foi uma cena: apesar de Giovanni ter se mostrado um completo filho da... um babaca, ela decide sair com ele (mesmo gostando de Zero). E vai para a casa dele. Acorda garota!!!!!!!! Isso tava na cara que era uma armadilha!!!!! Tava na cara que isso ia dar mer... besteira! 
Se teve uma hora que eu quis jogar o livro longe, a hora foi esta.
Também teve o fato de Zeta falar que estava cansada das pessoas falsas que a cercavam, mas ela mesma abandonou uma garota que (ao que parecia) a considerava uma amiga. E ainda a chamou de feia, fútil, idiota e tantas coisas mais. Hipocrisia, foi o que eu achei.

4. Qual o seu personagem favorito? 

Zero. Ele é diferente, pareceu muito ter opinião própria e bem forte sobre tudo, sobre sua vida, sobre os outros, sobre o futuro...

5. Qual elogio/crítica daria a essa autora?

O elogio que eu daria é sobre (como eu disse lá em cima) ela retratou de uma forma realista a dor da perda.
Uma crítica é a forma que ela (Zeta) passava a falar (ou seria pensar?) com a mãe de uma hora para outra, depois com Zero, depois com nós, leitores.

Nota: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7. Deixe um recado para os futuros leitores desse livro

Se você quer um romancezinho esse livro não é para você, mas, agora, se você quer algo mais profundo, faça bom proveito. 


XOXO
Tiça, Uma Leitora

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