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20 de maio de 2020

Resenha: Beijo de Sangue (Legado da Adaga Negra #1), J.R. Ward

Ficha Técnica
Título: Beijo de Sangue (Legado da Adaga Negra #1)
Autor: J.R. Ward
Gênero: Romance paranormal | vampiros | erótico
Editora: Universo dos Livros
Ano: 2016
Sinopse:  Paradise, filha do Primeiro Conselheiro do Rei, está pronta para se libertar da vida restritiva imposta às fêmeas da aristocracia. Sua estratégia? Entrar no programa do Centro de Treinamento da Irmandade da Adaga Negra para aprender a lutar por si mesma, a pensar por si mesma… ser ela mesma. É um bom plano, até tudo dar errado. As aulas são inimaginavelmente difíceis, seus colegas de sala são mais inimigos que aliados e está bem claro que o Irmão encarregado, Butch O’Neal, também conhecido como Dhestroyer, está atravessando sérios problemas em sua vida particular.

E tudo isso antes mesmo de ela se apaixonar por um colega de turma. Craeg, um cidadão comum, que não se parece em nada com o que o seu pai desejaria para ela, mas que é tudo o que ela poderia pedir em um macho. Quando um ato de violência ameaça pôr fim ao programa, e a atração erótica entre eles fica cada vez mais irresistível, Paradise é testada de maneiras que ela sequer poderia ter imaginado, o que a faz ponderar se é forte o bastante para reivindicar seu próprio poder… dentro do campo de batalha e fora dele.


Não sei dizer exatamente o porquê, mas a estória de Paradise e Craeg não funcionou muito bem para mim. Primeiros livros de séries são sempre complicados.
Creio que me apaixonei pela Irmandade da Adaga Negra porque o primeiro livro da série, do Wrath e da Beth é fenomenal, mas não senti aquela potência em Beijo de Sangue.

A Paradise foi uma personagem que me lembrou um pouco o escopo das Escolhidas da raça. Uma fêmea com direito e deveres impostos a ela por seu status social e sua linhagem de sangue, porém, com a faísca do "quero mais do que isso" acesa em seu coração. O processo seletivo para novos lutadores para a Irmandade significava ofício, autonomia, individualidade e uma quebra sem volta com as regras da Glymera.

Já Craeg começou com uma incógnita e se revelou vítima de um grande drama e em busca de vingança. Mas pouco de sua busca pessoal foi desenvolvido no livro, que se voltou mais para a distração que um se tornou para o outro durante o treinamento da Irmandade, distração essa que ambos não podiam sucumbir por motivos pessoais. O conflito que a paixão flamejante  e os segredos entre os dois levantou foi plausível, mas não pareceu ser suficiente para colocar a paixão deles em risco ou inserir algum tipo de ação entre o casal.

"- Beije-me, então - ela disse.
Nos recessos de sua mente, Craeg ouviu o som de dois caminhões se chocando de frente.
Cacete. Não havia volta.
Praguejando, fechou os olhos. Cambaleou. Percebeu que aquilo estava mesmo para acontecer." - pg 237

E por paixão eu digo conexão amorosa entre o casal, porque COMO SEMPRE a Warden incendiou os nossos exemplares com um fogo baixo que estava me deixando aflita! Craeg se saiu muito bem obrigado em questões de sensualidade bruta e Paradise matou bastante a curiosidade sobre tópicos condenados pelos Aristocratas ;D
Apesar dos ferormônios correrem soltos entre eles, a sensação que ficou após o término da leitura é que Beijo de Sangue deu espaço demais para os conflitos dos casais da Irmandade e acabou deixando o "legado" com pouco espaço e dedicação.

Falando em estórias secundárias, Beijo de Sangue trouxe grandes tremores para o casamento de Butch e Marissa, desenterrando feridas e traumas do passado de ambos.
É AB-SUR-DO como a Warden consegue enriquecer ainda mais a estória dos personagens da IAN. De verdade, sempre que eu penso que não existe mais nada para florescer entre os preciosos casais aparece uma ferida, intriga, perigo que coloca fogo em tudo mais uma vez e rende muitas mini paradas cardíacas em mim.
Um mistério brutal mas também pra lá de sexy envolve Butch e Marissa numa perigosa aventura e revela um lado bem sensual do casal, que eu já achava babado pela paixão|devoção de Butch por sua esposa e pelas auto-descobertas de Marissa, após seus afastamento da Glymera.  Eu quero muito mais desse casal envolvido em perigos e jogos sensuais!

" Existiam muitas, inúmeras outras jornadas a tomar para níveis mais profundos de aceitação e compreensão.
Era lá que se encontrava a felicidade. E o "para sempre" era o esforço que você estava sempre disposto a empenhar para permanecer próximo, para aprender, e para crescer em uma união." - pg 315

Pequenos tesouros também foram espalhados por essa leitura, como personagens novos e apaixonantes (Axewell e Novo!), novos ambientes de circulação dos personagens e, é claro, loucuras fresquinhas do nosso anjo caído favorito, Lassiter! Eu amo como a Warden "desbloqueia" novidades em suas séries como num jogo. O mesmo universo torna-se cada vez mais sedutor e cativante para o leitor.

Em suma, apesar de Beijo de Sangue não ter dado base suficiente para saber do que se tratará a série "Legado da Adaga Negra", valeu a pena a leitura pela interação romântica entre o casal Craeg e Paradise, mas principalmente pelo que foi retomado da série principal, Butch e Marissa e pelo que está por vir, como a história de Axewell e Novo.
Os leitores da IAN DEVEM ler Beijo de Sangue, uma vez que desenvolverá acontecimentos secundários da vida dos personagens da Irmandade e também, porque no fim do dia, tudo o que a Warden escreve é ouro e não dá pra se afastar desse Midas do romance sobrenatural!

Q:Comenta aí embaixo qual o seu irmão favorito da Irmandade da Adaga Negra! O meu será forever o Qhuinn! 

Beijos, até a próxima e #FICAEMCASA


2 comentários:

  1. Uauu já fiquei mega curiosa, ainda estou no Amante Revelado!!! Eu chego a ter crises de ansiedade lendo essa série. Simplesmente APAIXONADA.
    Por hora o meu irmão favorito... puts, difícil. Amo todos, porém meu coração ainda é do Rhage ou Hollywood :)
    Em ordem de preferencia (amor) rsrs: Rhage, Wrath, Vishous, Phury, Thor, Zsadist e Butch

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    Respostas
    1. Essa série é única! Nunca deixarei de amar!
      O Rhage é um dos mais queridos pra mim também! Meu top 5 é: Qhinn, Blaylock, Butch, John Matthew e Rhage!
      Obrigada por comentar e uma ótima leitura pra você! Beijão!

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