RESENHA DE DORAMA: Romance Is a Bonus Book
Resenha: Simplesmente Ana, Marina Carvalho
Resenha: Swag, Cambria Hebert




12 de julho de 2014

Opinião de Uma Leitora: Meu Nome é Memória, Ann Brashares


Meu Nome é Memória
Autora: Ann Brashares
Gênero: Romance
Editora: Suma de Letras
Páginas: 280

Sinopse: "Vivi mais de mil anos. Morri incontáveis vezes. Esqueço o número exato. Minha memória é uma coisa extraordinária, mas não é perfeita. Sou humano. (...) Nunca tive filhos, nunca envelheci. Não sei a razão. Vi beleza em coisas incontáveis. Eu me apaixonei e ela é quem resiste. Eu a matei uma vez, morri por ela muitas vezes e ainda não tenho nada para exibir. Sempre a procuro. Sempre me lembro dela. Carrego a esperança de que, um dia, ela venha a se lembrar de mim." Encontrar o amor verdadeiro nunca é fácil. Mas para Daniel, o protagonista de Meu nome é memória, isso parece ser ainda mais difícil. Ele tem um dom que por vezes assemelha-se a uma maldição: lembra-se de todas as suas vidas passadas. E em todas elas, foi apaixonado por Sophia. “Vivi mais de mil anos. Morri incontáveis vezes. Esqueço o número exato. Minha memória é uma coisa extraordinária”, escreve o protagonista. Inglaterra, Antioquia, Congo Belga, Constantinopla, Georgia. Todos esses lugares já presenciaram o amor do casal, porém Sophia nunca se recorda das memórias passadas. Vida após vida, através de dinastias e continentes, Daniel tenta fazê-la relembrar esse amor e conquistá-la para sempre, mesmo que ela mude de nome e aparência. Mas, em todas às vezes que Daniel e Sophia tiveram uma aproximação, foram separados de maneira dolorosa e fatal. No entanto, quando se reencontram em 2007, Sophia – que agora se chama Lucy – começa a lembrar do passado. Aos poucos, flashes das vidas anteriores vêm à memória, lembranças sensoriais se reavivam e ela percebe que Daniel faz parte de sua vida desde sempre. E agora, se o casal quiser passar suas próximas vidas juntos, terá que compreender e superar o inimigo desse amor.



"Eu me apaixonei e ela é quem resiste. Eu a matei uma vez, morri por ela muitas vezes e ainda não tenho nada para exibir. Sempre a procuro. Sempre me lembro dela. Carrego a esperança de que, um dia, ela venha a se lembrar de mim."

Essa é uma história de como o amor pode nascer das formas mais estranhas e inusitadas em nossas vidas e, não só isso, que o amor pode ultrapassar as barreiras do tempo. Ao menos foi isso que aconteceu com Daniel. A cada nova vida, ele se lembra da anterior e a de antes daquela e a de ainda antes... e se lembra dela. Sophia, Constance, agora Lucy. Mas ela não se lembra dele.
Tudo que ele quer é ficar junto à ela, mas essa parece ser a última coisa que o destino (ou qualquer nome que você queira dar) deseja para os dois.


1. O que achou do livro?

Eu achei excelente! Além de a escrita ser ótima e fluir, dá para perceber que Ann Brashares (autora da famosa série de livros A Irmandade das Calças Viajantes) fez muita pesquisa, sobre lugares e tempos remotos e isso é algo que eu admiro imensamente.

"As pessoas às vezes falam sobre o poder das primeiras impressões e, acredite, existe verdade nisso. A trilha da vida pode mudar de um instante para o outro. Não só a trilha da vida, mas a trilha de todas as nossas vidas, a trilha da nossa alma. Quer você se lembre ou não. Isso faz a gente querer pensar duas vezes antes de agir."

Não só ela descreveu épocas distantes à nossa como foi incrível a ideia de que alguns de nós, seres humanos, conseguíssemos permanecer com nossas memórias antigas, memórias de vidas passadas. Ela explicou de uma forma clara e esperta, que logo já entendemos como tudo isso funciona. Apenas não sabemos o porquê, nem o como, mas isso porque nem mesmo Daniel sabe. 

2. Ponto alto

"O amor exige tudo, pelo que dizem. Mas meu amor exige apenas uma coisa: que, não importa o que aconteça ou quanto demore, você continue a acreditar em mim, que você se lembre de quem somos e que você nunca se desespere."

Quando Daniel e Lucy se reencontram após muitos anos. Não vou entrar em detalhes porque não quero dar spoilers, mas posso dizer que foi bem... intensa hehe

3. Ponto baixo

Quando Lucy começa a acreditar que possa estar maluca, que sua obsessão por Daniel é sem motivos e que os sonhos que estava tendo faziam parte de sua insanidade. Foi triste o quão mal e deprimida ela ficou.

4. Qual o seu personagem favorito? 

Marnie, com certeza. Apesar de ela não aparecer muito, Marnie, melhor amiga de Lucy, demonstra tanta afeição e tanto amor por sua amiga que é impossível não gostar dela. Ela quer o bem de Lucy e em todas as poucas cenas que ela aparece isso é transmitido para nós.

5. Qual elogio/crítica daria a essa autora?

Meu elogio é quanto sua escrita maravilhosa e como a história flui e você nem percebe que os minutos passam e se tornam horas e você ainda está com o livro na mão. Ao menos foi isso que aconteceu comigo haha

Crítica: o final em aberto. Me deixou com gostinho de quero mais e, não só isso, sem saber se terá ou não uma continuação. E isso me incomodou.

Nota: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

7. Deixe um recado para os futuros leitores desse livro

Se você já leu a série Os Imortais (Allyson Nöel), Fallen (Lauren Kate) ou Elixir (Hilary Duff) e gostou tanto desses livros quanto do tema vidas passadas e amor que dura mais de uma vida vai, com toda a certeza, gostar deste livro.

Ah, enquanto eu lia Meu Nome é Memória eu ouvia Here Comes The SunThe Beatles que Daniel cita como sendo a música de fundo de quando encontrou com Lucy pela primeira vez (ao menos naquela vida).




XOXO
Tiça, Uma Leitora

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