#Swag (Gearshark #3)
Autora: Cambria Hebert
Gênero:New Adult/Esportes
Páginas:382
Sinopse: Esses pilotos
tem #Swag...
Correr está no DNA dela.
Logo ao lado do dinheiro e do poder.
Quando você é a filha de um dos homens mais
poderosos do país,
Você precisa se esforçar mais para conquistar o
sucesso.
Joey Gamble é uma garota em uma pista dominada por
homens.
Com um papai que pode comprar tudo o que ela desejar.
Mas ela não deseja nada... exceto CONQUISTAR sua
reputação.
Correr é a paixão dele.
Problemas o seguem em todos os lugares. Alguns
dizem até que ele os convida.
Quando você está colado nos faróis traseiros do
melhor piloto da nova NRR,
Você precisa batalhar por todo e qualquer sucesso.
Nunca foi fácil para Lorhaven.
É por isso que ele não segue as regras.
Ele é um homem com uma séria rixa contra o Pro Racing
Circuit.
Nós da GearShark queremos saber o motivo.
Nós também ouvimos rumores...
De uma pro que quer virar indie.
Nós convidamos a realeza das corridas e o piloto do
lado errado das pistas para sentarem-se conosco e conversar sobre a possível mudança
de categoria.
Nós esperávamos que faíscas voassem quando os
caminhos de Joey e Lorhaven se cruzassem.
Irão essas faíscas explodir em um completo inferno?
Esse aqui, gente, é um romance
maravilhoso.
Eu acho que estou me tornando
um pouco pessimista em relação a romance dos últimos tempos. Porque mesmo
quando eu já li outros títulos da autora e ela traz sempre enredos bem ricos,
eu acabo achando que vai ser mais do mesmo. Mas... #Swag me surpreendeu. O que
eu esperava? Eu esperava um romance com conteúdo suficiente para não deixar o
sexo e a adrenalina que eu imagina ter aos montes, exagerado ou fora de
contexto. E o que eu li foi exatamente o contrário. A Cambria Hebert aproveitou
os momentos juntos desse casal bombástico para introduzir uma química
sensacional, mas também, para frisar a batalha pessoal de cada um. O
preconceito de gênero e de sexualidade. Na minha opinião esse é o ponto
principal do livro. É o que dá força e substância aos personagens, o que
alimenta os pontos sensíveis e a força de cada um. A força que os impulsiona um
para o outro e que também faça com que o receio de dividir um fardo de anos com
outra pessoa, os afaste.
A Joey (apelidos derivados do
primeiro nome são exclusividade do mozão, então pra nós é Joey mesmo) é uma
personagem incrível. Uma mulher forte, decidida, que não nega suas origens de
fortuna, mas que usa apenas do seu talento e do seu amor pela velocidade para
obter respeito. Ao decorrer do livro, quando a temática amorosa se torna mais
forte, a autora não falhou em mudar a personalidade dela totalmente. Ela só
revela um lado mais vulnerável que a Josie se recusava a dar ouvidos, em busca de
se proteger dos seus agressores.
Ela é vem de um lar amoroso,
da companhia de amigos que a amam e apoiam e ao mesmo tempo, de um ambiente de
opressão, humilhação e violência tão denso, que é impossível não se apaixonar e
emocionar em como a personagem não se deixa endurecer, em como ela está
disposta a dividir o peso do fardo de todos que ama e como evolui de alguém que
oculta a violência que sofre para desviam da pena dos outros, para uma mulher
que denuncia seus agressores e se põe firme e forte do lado de todos que sofrem
qualquer tipo de preconceito. URRRGH eu AMEI essa mulher.
“Doce e sensível nunca seria o meu tipo. Eu era
velha demais para isso. Independente demais. Eu queria força. Eu queria
capacidade. Eu ansiava um homem que seria confiante e resistente o suficiente para
lidar comigo, mesmo no meu pior.”
O Lorhaven (para nós Lorhaven,
porque ele só deu a intimidade de ser chamado pelo primeiro nome para a Joey) é
aquele personagem que você lê flashes em livros anteriores da série e já pensa “nossa,
que trouxa”. E conhece-lo foi tipo desembrulhar um presente que eu queria muito
(risos). Como a Joey, ele também possui um passado bem pesado. Vindo de uma
família também rica, mas completamente disfuncional, ele contava com seu pai para livra-lo das encrencas que causava na conquista pelo respeito nas
ruas. Até que uma decisão infeliz deste, fez com que ele se afastasse
permanentemente de sua família, confiando seu lado pessoal apenas a seu meio
irmão mais novo, Arrow. Sua vida se resumia a cuidar do irmão e batalhar dia
após dia por sua carreira (negando sempre uma visão mais ensolarada da vida).
Até reencontrar Joey em uma matéria da revista GearShark e as suas ideias
ficarem um pouco bagunçadas.
Uma das questões especiais do
Lorhaven (evitando spoiler) e que é uma coisa super básica é: o cara não entra
naquela espiral sem fim de “O meu passado é sombrio. Eu amo essa mulher, mas
ela merece coisa melhor”. Ele É um bad boy. Ele veste a camisa do cara mau
(moderado) e ele não desiste da garota. PUUF! Tão simples, né? Poupa páginas
que podem ser preenchidas com as cenas quentíssimas e muito bem detalhadas da
Cambria e para a ligação pessoal do casal ser construída. Foi muito empolgante,
não diminuiu a minha fome durante a leitura e construiu um gênero de personagem
masculino bem raro.
“Para mim, conquistar uma mulher é um jeito glamouroso de mantê-la. Eu
não queria manter ninguém. Eu queria ser escolhido. Dia após dia. Noite após
noite. Isso é amor verdadeiro, ter a liberdade para escolher e para ela me
escolher todos os dias.”
O final do livro foi revelando
muitos outros presentes. Joey e Lorhaven continuaram as mesmas pessoas. Um casal
sexy pra cacete, cheio de ternura e que proporciona momentos de suadouro
contínuo e também de coração dolorido e até algumas lágrimas. (eu não tô
chorando, é você que tá chorando). Eu brinquei com o lance dos apelidos e
primeiros nomes, mas é um elemento muito tocante do livro e importantíssimo
para separar quem realmente merecia os conhecer de verdade.
A Joey não relaxou com a
segurança do amor entre eles. Não deixou que ele defendesse sua integridade a
cada assédio que ela pudesse sofrer só porque estavam juntos. Ele não negou o
seu passado, não conheceu o milagre e confiar e amar a todos instantaneamente
ou esqueceu sua personalidade super protetora. Conclusão, esse não é um livro
de escravos do amor. É sobre seres individuais que conhecem mais sobre si e não
tem medo de compartilhar com quem amam suas vulnerabilidades. É um estímulo,
uma dose de coragem e um ombro amigo para buscar enquanto cada um enfrenta os
seus demônios. E é claro, o combustível que incendia com sensualidade esse
livrão da porra. Tocante, quente, uma beleza de leitura.
Quem um romance que não vai se
perder no registrão de clichês na sua cabeça? Esse livro é pra você. Ou que
fale verdadeiramente sobre preconceitos e como eles ferem e como eles moldam as
pessoas? E também sobre como o amor agrega ao indivíduo e não o anula? Clica no
link AQUI, migo (a) e já se prepare para muita velocidade, muito conteúdo e
muito amor. Eu achei classe A mesmo.
“Não era algo ruim sentir saudades de alguém. A não
ser, é claro, que essa pessoa não fizesse, realmente, parte da sua vida. Então machucava.
Doía.
Me fazia sentir como, se de algum jeito, eu estivesse
perdendo um pedaço de mim.
Um pedaço grande... um pedaço que eu poderia nunca
mais ter de volta.”
A série GearShark conta,
atualmente, com 5 livros e todos são capas da revista fictícia GearShark. Os dois primeiros (que eu juro que vou fazer resenha)
#Junkie e #Rev não podem ser lidos como livro único. #Swag eu imagino que possa
sem lido separadamente sim. E os dois últimos, #Blur e #FinishLine, também é
bom ler juntinho (eu indico que você leia a série toda porque é XOU!). Os dois
primeiros e dois últimos trazem romance M/M (male/male, homem com homem, miga).
Então se não for o seu tipo de leitura, melhor nem ler).
Eu estou em lágrimas, porque a
faculdade ainda não me deixou finalizar #Blur (que tem como protagonista o
Arrow, irmão do Lorhaven e o Jay, empresário da Joey). Mas assim que eu puder,
vou rasgar mais ceda pra Cambria Hebert aqui, porque eu amo essa mulher.
Beijo, pessoal!
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